
Continuamos a “curtir” o sentimento de ansiedade, provocado pela demora no crescimento dos frutos dos nossos tomateiros.
E o que gera normalmente a ansiedade? Talvez… vontade de comer algo :)
Vamos então espreitar o Tomate, na perspetiva da…
GASTRONOMIA
O tomate já era consumido nas civilizações inca, maia e asteca, antes de ser levado ao outro lado do mundo, tal como o milho, vários tipos de feijões, batatas e também frutas, como o abacate e o cacau.
Os primeiros registos apontam para a sua chegada a Espanha (Sevilha), no século XVI: as primeiras espécies exportadas da América eram amarelas e pareciam maçãs douradas, tendo sido batizadas de pomodoro pelos italianos; os primeiros frutos vermelhos têm registo de entrada na Europa em 1554, data em que foi publicada a sua descrição no herbário do jardim botânico de Pádua (Itália).
Inicialmente o tomate era tido como venenoso pelos europeus e cultivado apenas para efeitos ornamentais.
A literatura culinária espanhola antiga (1599 - 1611) não tem menção ao uso do tomate. Em Itália, o primeiro registo em receita data de um livro de cozinha napolitana (1692/1694). Em 1745, um livro espanhol descrevia duzentas receitas, de entre as quais treze tinham tomate na lista de ingredientes. Em Inglaterra, existem evidências do uso deste fruto a partir de 1750 pelas famílias judias.
No entanto, até ao século XIX, o uso do tomate para alimentação permaneceu suspeito ao comum dos cidadãos. A partir daí, à medida que se conheciam as suas qualidades gastronómicas, tanto em crú como em pratos cozinhados, este suculento fruto foi conquistando adeptos e generalizou-se a sua utilização, passando a ser um dos principais ingredientes da culinária mediterrânica.
Quem não experimentou já pratos de massa, arroz/risoto, assados no forno ou a tão tipicamente mediterrânica caldeirada, onde este fruto é ingrediente indispensável?
Se gosta, então atreva-se igualmente a deixar-se seduzir por receitas onde entra o tomate desidratado.
Da Regipomo, com certeza!